IMAGEM+SENTIMENTOS
EM UM DOMINGO FIZEMOS UM PASSEIO ENTRE IRMÃOS.
PEDIMOS QUE UMA PESSOA REGISTRA-SE O MOMENTO
QUE JA ESTAVA PERFEITO AO REVER ESSA FOTO SINTO
COMO E BOM AMAR E SER AMADO;TER UMA FAMÍLIA
FELIZ E LOUVAR A DEUS E MARAVILHOSO .
Lucas Souza
terça-feira, 24 de março de 2015
terça-feira, 17 de março de 2015
5 PALAVRAS RETIRADAS DO TEXTO
#1=DOXA-Utilizada pelos retóricos gregos como ferramenta para formação de argumentos através de opiniões comuns, a doxa (em oposição ao saber verdadeiro, episteme).
#1=DOXA-Utilizada pelos retóricos gregos como ferramenta para formação de argumentos através de opiniões comuns, a doxa (em oposição ao saber verdadeiro, episteme).
#2=FEDON-Fédon
(ou Fedão) o título de uma obra filosófica escrita por Platão que, através de diálogos, relata os últimos ensinamentos do filósofo Sócrates, antes de tomar a cicuta (pois fora condenado à morte pelo Estado)
(ou Fedão) o título de uma obra filosófica escrita por Platão que, através de diálogos, relata os últimos ensinamentos do filósofo Sócrates, antes de tomar a cicuta (pois fora condenado à morte pelo Estado)
#3=HERÁCLITO-Heráclito de Éfeso (540 a.C. - 470 a.C), como o próprio nome indica, nasceu na cidade de Éfeso, mereceu lugar de destaque sendo considerado um dos filósofos mais fascinantes, apesar de suas idéias meio confusas, por isso recebeu o apelido de “O Obscuro”. Esse cientista transmitia seus ensinamentos em forma de jogos de palavras e charadas que levavam as pessoas a pensar, refletir.
#4=PARMÊNIDES-Nascido por volta do ano de 515 a.C., na cidade de Éleia, ao sul da Magna Grécia (Itália), Parmênides é considerado pelos historiadores da Filosofia como o pensador do imobilismo universal.
#5=ONAR-Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo de agir de um determinado jeito, diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1)É correto afirmar que Platão teve importância periférica na Filosofia?
a) Sim, e isso se torna evidente com a Filosofia Moderna.
b) Sim, e isso se torna evidente com a Filosofia Contemporânea.
c) Não. Platão foi uma das bases da Filosofia.
resposta (c)
2)É certo que Platão era um apelido que o filósofo ganhou?
a) Sim, é muito provável.
b) Platão era nome da família.
c) outra resposta.
resposta (a)
3)É correto afirmarmos que Platão nunca encontrou Sócrates pessoalmente?
a) Sim. Nunca se encontraram.
b) Tiveram apenas dois encontros.
c) Platão foi aluno de Sócrates e o via seguidamente.
resposta (c)
4) Platão era oriundo de uma família pobre de agricultores?
a) Não. Era membro de uma família rica ligada à política.
b) Sim, família pobre da Trácia.
c) outra resposta
resposta (a)
5) É verdade que existem as doutrinas não escritas, coisas que Platão somente falou a iniciados e que nunca escreveu?
a) Isso não é verdade.
b) Aconteceu e era um dos cuidados que Platão tinha ao ensinar.
c) Não é verdade, mas os boatos sobre o assunto existem.
resposta (b)
6) Platão acreditava que estamos em contato com uma realidade única e inalienável?
a) Não, pois distinguia duas realidades.
b) Sim, sempre uma única realidade.
c) Sim, a realidade sensível, que é superior a qualquer uma que depois possa aparecer.
resposta (a)
7) Para Platão o que nos chega pelos sentidos é parte de uma outra realidade, esta última mais completa?
a) Sim, mais completa, perfeita, eterna.
b) Não há outra realidade em Platão, somente a realidade dos sentidos.
c) outra resposta
resposta (a)
8)Para Platão tudo está fadado ao desaparecimento?
a) Sim, o filósofo acredita no término das ideias perfeitas.
b) Sim, com exceção de algumas ideias perfeitas, todo o resto será extinto.
c) Não. Apenas a parte sensível pode se deteriorar.
resposta (a)
9)No entendimento de Platão. Suponhamos uma laranjeira. Quando ela envelhece e está prestes a morrer, a Ideia a qual corresponde também definha?
a) Sim, definha.
b) Não, a Ideia é perene.
c) Definha ocasionalmente.
resposta (b)
10)Platão afastou-se dos sofistas, discordava deles?
a) Não, afinal Platão era um sofista.
b) Sim, afastou-se, pois suas concepções não aceitavam o relativismo em questão.
c) outra resposta
resposta (a)
1)É correto afirmar que Platão teve importância periférica na Filosofia?
a) Sim, e isso se torna evidente com a Filosofia Moderna.
b) Sim, e isso se torna evidente com a Filosofia Contemporânea.
c) Não. Platão foi uma das bases da Filosofia.
resposta (c)
2)É certo que Platão era um apelido que o filósofo ganhou?
a) Sim, é muito provável.
b) Platão era nome da família.
c) outra resposta.
resposta (a)
3)É correto afirmarmos que Platão nunca encontrou Sócrates pessoalmente?
a) Sim. Nunca se encontraram.
b) Tiveram apenas dois encontros.
c) Platão foi aluno de Sócrates e o via seguidamente.
resposta (c)
4) Platão era oriundo de uma família pobre de agricultores?
a) Não. Era membro de uma família rica ligada à política.
b) Sim, família pobre da Trácia.
c) outra resposta
resposta (a)
5) É verdade que existem as doutrinas não escritas, coisas que Platão somente falou a iniciados e que nunca escreveu?
a) Isso não é verdade.
b) Aconteceu e era um dos cuidados que Platão tinha ao ensinar.
c) Não é verdade, mas os boatos sobre o assunto existem.
resposta (b)
6) Platão acreditava que estamos em contato com uma realidade única e inalienável?
a) Não, pois distinguia duas realidades.
b) Sim, sempre uma única realidade.
c) Sim, a realidade sensível, que é superior a qualquer uma que depois possa aparecer.
resposta (a)
7) Para Platão o que nos chega pelos sentidos é parte de uma outra realidade, esta última mais completa?
a) Sim, mais completa, perfeita, eterna.
b) Não há outra realidade em Platão, somente a realidade dos sentidos.
c) outra resposta
resposta (a)
8)Para Platão tudo está fadado ao desaparecimento?
a) Sim, o filósofo acredita no término das ideias perfeitas.
b) Sim, com exceção de algumas ideias perfeitas, todo o resto será extinto.
c) Não. Apenas a parte sensível pode se deteriorar.
resposta (a)
9)No entendimento de Platão. Suponhamos uma laranjeira. Quando ela envelhece e está prestes a morrer, a Ideia a qual corresponde também definha?
a) Sim, definha.
b) Não, a Ideia é perene.
c) Definha ocasionalmente.
resposta (b)
10)Platão afastou-se dos sofistas, discordava deles?
a) Não, afinal Platão era um sofista.
b) Sim, afastou-se, pois suas concepções não aceitavam o relativismo em questão.
c) outra resposta
resposta (a)
quinta-feira, 12 de março de 2015
adas
PLATÃO
Platão foi o maior filósofo de todos os tempos. Na minha opinião, sua filosofia é a mais completa, metafísica e humana que a de Aristóteles. Seus escritos em forma de diálogo são de uma beleza incomparável em relação a qualquer outro filósofo que já tenha existido. Vou analisar a filosofia platônica em seus principais aspectos, como o mundo das Ideias, a psicologia, a existência de Deus, o domínio da opinião, a moral e a política.
A Ideia
No começo, podemos definir a teoria das Ideias dizendo que o mundo sensível é apenas uma cópia do mundo ideal, e que o objeto da ciência é o mundo real das Ideias. O mundo inteligível é estudado na dialética, e o mundo sensível é o domínio da opinião ( DOXA).
A existência do mundo Ideal é baseada em duas provas, segundo Thonnard: uma de ordem lógica, e outra de ordem ontológica.
A prova lógica: Platão em nenhum momento põe em dúvida a existência da ciência, que para ele é um fato indiscutível; então, é necessário um objeto estável e permanente, que possa permanecer no espírito. Ora, para Platão, esse objeto não se encontra no mundo sensível, pois ele acredita, como Heráclito, que o mundo é “um infinito e perpétuo tecido de movimentos”, onde “tudo passa como as águas das torrentes”, sendo que nada permanece estável. Surge, então, a necessidade da ciência encontrar seu objeto: o mundo inteligível das Ideias.
Prova Ontológica: Thonnard diz que o mundo sensível prova a existência do mundo ideal como sombra da realidade. Sabemos disso pois os objetos desse mundo são mais ou menos perfeitos, e estas participações supõem a existência de uma fonte que possui a perfeição em estado pleno. Esse é o mundo inteligível, que é o objeto da ciência.
A pluralidade das Ideias podem ser provadas de duas maneiras: uma prova direta e outra indireta.
Thonnard assim define essas provas: a prova direta é resultado da experiência racional, e o objetivo é libertar do mundo sensível as perfeições estáveis. O mundo sensível não pode apresentar um objeto real que possa ser fonte de um conhecimento científico, por isso é necessário pedir auxílio ao mundo das Ideias.
Prova indireta: Sabemos que negar a pluralidade das Ideias destruiria toda a ciência, pois ela é um sistema coordenado de juízos. Para a ciência existir são necessários objetos estáveis para um ser inteligível, e também uma pluralidade de Ideias para construir um conjunto de juízos. Sendo assim, Thonnard conclui que deve-se conceder a Heráclito que os objetos sensíveis estão em perpétua variação e misturados com seus contrários; que devemos rejeitar Parmênides, pois o Ser que tem estabilidade desejada, mas destrói todo o juízo pela sua absoluta unidade; por último, Sócrates liberta do sensível perfeições múltiplas, mas estáveis, que podem definir-se. O objeto da ciência não é o mundo sensível, mas os gêneros que Sócrates definiu, tantos os substanciais, como as qualidades, pois esse é o mundo das Ideias.
A natureza das Ideias
Platão definiu quatro propriedades:
A espiritualidade, que são de ordem inteligível, portanto, invisíveis aos olhos humanos e apreendidas pela inteligência
A realidade, pois para Platão as Ideias não são conceitos abstratos do espírito, nem pensamentos do Espírito divino, mas são realidades subsistentes e individuais, sendo objeto da contemplação científica e fonte das realidades da terra. Da realidade, derivam-se duas propriedades:
A imutabilidade, que exclui toda a mudança, pois são eternas;
A pureza, pois realiza a essência plenamente e sem mistura, e cada uma na sua ordem é perfeita.
Método de Platão
No filósofo grego, o método principal é o dialético, com um aspecto lógico, um psicológico e a doutrina metafísica da participação das Ideias.
O aspecto lógico é a continuação do método Socrático, em que Platão insiste no papel da purificação; propõe que a razão incite à investigação das essências graças à Dialética do amor, e conduz o espírito por degraus sucessivos até à intuição do mundo ideal.
O método da purificação é àquele que procura liberar a alma intelectual do peso da matéria através do domínio do eu. Controlando às paixões desordenadas, submetendo as tendências inferiores à razão, o homem está a caminho das realidades eternas, porque as coisas do mundo sensível não são mais do que a sombra. Libertando à alma do corpo, ela eleva-se até o mundo das Ideias, pois o objetivo do filósofo, segundo Platão, é aprender a morrer( Fedon).
O mundo Sensível e o domínio da opinião
Platão diz no Timeu: ” O que é fixo e imutável supõe razões fixas e imutáveis. Quanto à imitação do que é imutável, convém falar dela em forma verossímil e analógica… Posto que as minhas palavras não tenham mais inverossimilhança que as dos outros, há que nos contentarmos com elas…convém em semelhante matéria limitarmo-nos a discursos verossímeis.” Thonnard explica que isso sugere explicações de ordem mítica.
O mundo sensível possui em primeiro grau as percepções efêmeras das coisas sensíveis. Thonnard explica que a atenção para ouvir ou recordar-se de belas músicas, procurando a mais harmoniosa, só dá origem à conjectura.
No segundo grau temos o esforço de estabilização em que se esboçam as definições científicas; porém, fica incompleto e provisório porque se baseia em opiniões aceitas pelo povo ou transmitidas por poetas e tradições religiosas( mitos como o narrado em Fedro, em que o cavalo branco representa o coração, e o cavalo negro a concupiscência).
A existência de Deus
Platão recorre ao mito para provar a existência de Deus. Temos duas provas:
Prova baseada na existência do mundo: Deus é o Demiurgo. Platão reconheceu que para uma obra ter origem, é necessário que haja um artífice, e expõe o seu Demiurgo em linguagem mítica. Ele, depois de ter contemplado o mundo Ideal, decidiu fazer o universo à sua imagem.
Prova baseada no movimento: Deus é a alma real. Platão verifica que o mundo está sujeito a um movimento ordenado, como o movimento circular das esferas celestes, que é pela sua estabilidade, a própria imagem da inteligência. Para que exista o movimento, é necessário um motor. Platão sugere dois motores: um corpóreo e a alma. O corpo é inerte e é sempre movido por um outro antes de se mover, e a alma é o motor que tem em si o princípio de seu movimento, e pode comunicá-lo sem receber antes( As Leis). a alma domina o corpo que morre.
A psicologia
Para Platão, a alma está acidentalmente unida ao corpo, e é uma substância espiritual completa. Existem três teorias para estabelecer essa doutrina:
A preexistência da alma que é definida pela teoria da reminiscência, porque Platão desconhecia a criação ex nihilo do judaísmo e cristianismo, de forma que explicar a existência de ideias presentes em nós desde o nascimento ficava impossível a não ser por uma vida anterior. Platão explica essa vida anterior por um mito em que as almas cometem certas faltas e são punidas com a união com o corpo humano.
A união acidental da alma com o corpo difere a teoria de Aristóteles, porque Platão acreditava que o corpo impedia a alma de alcançar à sabedoria por imposição de necessidades tirânicas, e que a alma prejudicava o corpo porque investigações filosóficas profundas levavam à exaustão corporal.
A imortalidade da alma que pode ser demonstrada pela participação no mundo ideal, na Ideia da vida e na necessidade moral.
A moral
Platão quer que a Ideia do bem seja derramada na natureza humana. A felicidade para ele não está identificada com o prazer, pois era isso que os sofistas pregavam. Falta ao prazer estabilidade e plenitude, pois novos desejos levam a novos sofrimentos em um movimento que parece não ter fim. Ele identifica a sabedoria com a felicidade, mas acredita na desigualdade das inclinações dos homens para a prática da virtude; uns se contentariam com a coragem, outros com a temperança; poucos, no entanto, buscariam à virtude perfeita. Esses possuiriam o germe divino da sabedoria.
O Estado para Platão
A existência do Estado é necessária para a prática da virtude, mas Platão o concebia como pequenas cidades autônomas. Dividia o povo em classes sociais como os trabalhadores, os guerreiros, os arcontes e os escravos. Nesse ponto ,Platão tem uma vantagem monumental sobre Aristóteles, que Thonnard, fiel ao seu aristotelismo dogmático, não menciona: ele considera a escravidão um mal e que deveria ser evitado. Nas penas da vida após à morte do Hades platônico está a de ter possuído escravos. Platão também sugeriu a igualdade de homens e mulheres, concedendo uma grande dignidade a essas últimas. A educação deveria ser igual para ambos os sexos. A forma de governo mais adequada para os cidadãos é a aristocracia ou a monarquia, de preferência governada por um rei-filósofo. A democracia é condenada.
Agora Platão nos narra o seu mito da caverna. Voegelin diz que o mito prepara o conhecimento da PAIDEIA. A educação de um homem é incompleta se ele não experimentou a verdade da alma, a PERIAGOGE. Depois do homem ser solto da caverna e ter experimentado a contemplação divina, ele quer ficar lá para sempre(517). Esse homem( filósofo) que experimentou a eudaimonia irá sentir-se inclinado a permanecer na contemplação e não irá querer voltar para os seus companheiros prisioneiros. Haveria então a tentação de esse filósofo tornar-se apolítico. Mas ele deve descer e sacrificar-se à polis.
Ele então desce( KATABATEON). Sócrates desceu para ajudar os prisioneiros da caverna e consegue discernir as sombras(EIDOLA) das coisas reais. Como o filósofo viu o AGATHON, a polis sob seu comando será governada com uma mente desperta( HYPAR) em vez de ser conduzida como as outras Pólis como num sonho(ONAR)
***
A filosofia platônica foi adotada pela igreja católica até o século XIII, herdada pelos padres da igreja, especialmente Santo Agostinho. A partir de São Tomás de Aquino, e pelas influências de Aristóteles, a posição da igreja em relação à mulher muda: a igreja que antes concedia grande liberdade para as mulheres no cristianismo, permitindo até o divórcio, torna-se hostil a essas liberdades, pregando a clausura para as freiras e impedindo algo completamente natural e humano que é o divórcio. A mesma filosofia aristotélica que criou dificuldades para São Tomás de Aquino em relação à escravidão, impediu a igreja católica de oferecer respostas ao gigantesco tráfico de seres humanos vindos da África para as Américas. Os protestantes ingleses, hostis a Aristóteles, e mais abertos a Platão, foram aqueles que iniciaram o movimento abolicionista mundial.
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